Thursday, April 27, 2006
Sunday, April 23, 2006
Pensamentos
Acho que é o primeiro post que coloco bêbada, mas vamos ver o que vem de resultado.
Tenho pensado em algumas coisas, principalmente agora que estou sozinha. Bom, vou postar:
- Dinheiro não traz felicidade
- Quanto mais você tem mais você quer
- Vida simples, já leu esta revista?
- Você é feliz? me pergunto todo dia
- O que você quer da vida? Tento ver isso no tarot, mas é o tipo de coisa que você não consegue responder através de oráculos
- Cada um escolhe o caminho que quer por que quer no fim
- Seja autêntico, desde que seja feliz
- Cada um tem o que merece
- Se quiser sair correndo na rua pelado, vá em frente e seja feliz... mas depois vem as consequencias.
Alguma outra idéia? Acho que todos queremos ser feliz, mas a felicidade vem aos poucos todo o dia. Tem os momentos altos e os momenos baixos, faz parte da vida, é como funciona.
Acho que chamei muito por Netuno, até vi ele no chat do UOL pena que o cara não entendeu nada do que falei. Falei pra ele pesquisar a respeito. Acho que to pirando.. mas cada um faz o que acha melhor pra si né...
Vou dormir. Até de porre, lembro de astrologia, devo ser uma alien mesmo.. beijos pra todo mundo, e que o melhor venha!!! que assim seja!!!
Tenho pensado em algumas coisas, principalmente agora que estou sozinha. Bom, vou postar:
- Dinheiro não traz felicidade
- Quanto mais você tem mais você quer
- Vida simples, já leu esta revista?
- Você é feliz? me pergunto todo dia
- O que você quer da vida? Tento ver isso no tarot, mas é o tipo de coisa que você não consegue responder através de oráculos
- Cada um escolhe o caminho que quer por que quer no fim
- Seja autêntico, desde que seja feliz
- Cada um tem o que merece
- Se quiser sair correndo na rua pelado, vá em frente e seja feliz... mas depois vem as consequencias.
Alguma outra idéia? Acho que todos queremos ser feliz, mas a felicidade vem aos poucos todo o dia. Tem os momentos altos e os momenos baixos, faz parte da vida, é como funciona.
Acho que chamei muito por Netuno, até vi ele no chat do UOL pena que o cara não entendeu nada do que falei. Falei pra ele pesquisar a respeito. Acho que to pirando.. mas cada um faz o que acha melhor pra si né...
Vou dormir. Até de porre, lembro de astrologia, devo ser uma alien mesmo.. beijos pra todo mundo, e que o melhor venha!!! que assim seja!!!
Thursday, March 23, 2006
Aparências
Antes de vir para o Japão, numa das aulas de japonês que fazia no Brasil, comentaram que aqui o importante é você se apresentar bem, bem vestido, enfim, usar uma máscara que encobrisse todos seus podres. Tinha entendido isso, mas não compreendido totalmente. Chegando aqui, percebi o que isso significava.
No Brasil, apesar dos pesares, temos ainda muita liberdade de expressão, podemos nos vestir como quiser que as pessoas não vão nos julgar por isso, pelo menos no geral, claro que há excessões.
Aqui no Japão já é diferente, você precisa estar apresentável não importa quanto podre você tenha a esconder. O resultado disso é muita ironia, muitas pessoas falsas. Você não pode confiar mais no que vê afinal, não dá para saber se aquilo que a pessoa aparenta é aquilo que ela é. O problema é que as vezes as pessoas esquecem desse detalhe e acabam levando tudo ao pé da letra. Acham que só por que a pessoa aparenta tal coisa, é por que ela é.
Ainda estou para ver algumas máscaras caindo por aqui. Tenho tentado seguir as regras aqui, mas já estou ficando esperta com esse tipo de atitude aqui. Infelizmente este é um dos lados mais podres do Japão. Muita pressão, muitas exigências, e você precisa estar sempre bem, pelo menos aparentemente.
Tudo que é podre é varrido para dentro do tapete, e as pessoas vivem assim aqui. Não acho isso nada saudável, afinal, quando se é muito bom, o seu lado negativo também é muito ruim. E quando explode, ninguém segura. O ideal seria tentar equilibrar isso, mas como? Acho que é algo que a gente aprende aos poucos até o fim das nossas vidas...
No Brasil, apesar dos pesares, temos ainda muita liberdade de expressão, podemos nos vestir como quiser que as pessoas não vão nos julgar por isso, pelo menos no geral, claro que há excessões.
Aqui no Japão já é diferente, você precisa estar apresentável não importa quanto podre você tenha a esconder. O resultado disso é muita ironia, muitas pessoas falsas. Você não pode confiar mais no que vê afinal, não dá para saber se aquilo que a pessoa aparenta é aquilo que ela é. O problema é que as vezes as pessoas esquecem desse detalhe e acabam levando tudo ao pé da letra. Acham que só por que a pessoa aparenta tal coisa, é por que ela é.
Ainda estou para ver algumas máscaras caindo por aqui. Tenho tentado seguir as regras aqui, mas já estou ficando esperta com esse tipo de atitude aqui. Infelizmente este é um dos lados mais podres do Japão. Muita pressão, muitas exigências, e você precisa estar sempre bem, pelo menos aparentemente.
Tudo que é podre é varrido para dentro do tapete, e as pessoas vivem assim aqui. Não acho isso nada saudável, afinal, quando se é muito bom, o seu lado negativo também é muito ruim. E quando explode, ninguém segura. O ideal seria tentar equilibrar isso, mas como? Acho que é algo que a gente aprende aos poucos até o fim das nossas vidas...
Thursday, February 09, 2006
Compras
Ainda não consegui fazer muita coisa por aqui, não recebi meu salário integralmente, e também ainda tem o problema do idioma.
Mas consegui comprar o que tenho precisado. Algumas coisas tenho pedido para pessoas que estão próximas a mim para que possam me ajudar - é.. estou aprendendo a pedir ajuda.
Estou fazendo novas amizades apesar de muitas pessoas me alertarem para tomar cuidado e não confiar demais. Mas tem sido uma boa experiência conhecer novas pessoas.
Ainda sinto falta do pessoal que ficou no Brasil, mas acho que faz parte.
No fim de semana fui na estação de Sakae com uma colega de trabalho. Fomos fazer compras, estavam em promoções, consegui comprar um sapato novo, uma blusa, tudo em promoção. Os produtos aqui em geral tem boa qualidade em comparação com as promoções que vemos no Brasil. Apesar do produto custar as vezes 20% o valor que custaria, não deixa de perder a qualidade. Claro que tem de tudo também, tem produtos ruins.
Domingo, fui jantar num restaurante onde só servem Tofu. Nunca tinha visto um restaurante assim no Brasil, é gostoso, não é o melhor que já comi aqui, mas é bem saudável. O restaurante servia tofu de várias formas, vc comia ele com shoyu e também cozido numa panela, como se fosse uma sopa. Colocam outros ingredientes além do shoyu como sake e nabo ralado. Fica um pouco mais temperado mas ainda é bem light.
Estou me acostumando com as coisas por aqui. Já acostumei com a rotina. No sábado também fui pegar uma bicicleta que me deram de presente. A bicicleta estava praticamente nova, agora ficou mais rápido de ir para o curso de Japonês - acho que esqueci de mensionar, mas comecei neste mês o curso numa Unidade do Kumon próxima a estação de Nagoya. A professora só fala em japonês, o material é em português.
Isso tem ocupado boa parte das minhas noites, além de assistir dvds que um amigo do Eduardo me emprestou, é de anime - desenho animado japonês, é divertido, mas gostaria de poder sair mais. Coisa que está meio difícil por que não conheço muito por aqui, mas aos poucos vou me adaptando.
Finalmente, consegui comprar uns incensos e velas, coisa que estava meio difícil de encontrar por que não vi muitas lojas esotéricas por aqui. Apesar da proximidade da Índia e também dos japoneses gostarem muito de misticismo não vi tantas lojas qto tinha no Brasil, mas talvez tenha, é que ainda não sei onde procurar.
Mas consegui comprar o que tenho precisado. Algumas coisas tenho pedido para pessoas que estão próximas a mim para que possam me ajudar - é.. estou aprendendo a pedir ajuda.
Estou fazendo novas amizades apesar de muitas pessoas me alertarem para tomar cuidado e não confiar demais. Mas tem sido uma boa experiência conhecer novas pessoas.
Ainda sinto falta do pessoal que ficou no Brasil, mas acho que faz parte.
No fim de semana fui na estação de Sakae com uma colega de trabalho. Fomos fazer compras, estavam em promoções, consegui comprar um sapato novo, uma blusa, tudo em promoção. Os produtos aqui em geral tem boa qualidade em comparação com as promoções que vemos no Brasil. Apesar do produto custar as vezes 20% o valor que custaria, não deixa de perder a qualidade. Claro que tem de tudo também, tem produtos ruins.
Domingo, fui jantar num restaurante onde só servem Tofu. Nunca tinha visto um restaurante assim no Brasil, é gostoso, não é o melhor que já comi aqui, mas é bem saudável. O restaurante servia tofu de várias formas, vc comia ele com shoyu e também cozido numa panela, como se fosse uma sopa. Colocam outros ingredientes além do shoyu como sake e nabo ralado. Fica um pouco mais temperado mas ainda é bem light.
Estou me acostumando com as coisas por aqui. Já acostumei com a rotina. No sábado também fui pegar uma bicicleta que me deram de presente. A bicicleta estava praticamente nova, agora ficou mais rápido de ir para o curso de Japonês - acho que esqueci de mensionar, mas comecei neste mês o curso numa Unidade do Kumon próxima a estação de Nagoya. A professora só fala em japonês, o material é em português.
Isso tem ocupado boa parte das minhas noites, além de assistir dvds que um amigo do Eduardo me emprestou, é de anime - desenho animado japonês, é divertido, mas gostaria de poder sair mais. Coisa que está meio difícil por que não conheço muito por aqui, mas aos poucos vou me adaptando.
Finalmente, consegui comprar uns incensos e velas, coisa que estava meio difícil de encontrar por que não vi muitas lojas esotéricas por aqui. Apesar da proximidade da Índia e também dos japoneses gostarem muito de misticismo não vi tantas lojas qto tinha no Brasil, mas talvez tenha, é que ainda não sei onde procurar.
Sunday, January 22, 2006
Meu aniversário
Chegou finalmente, agora sim estou no retorno de saturno. Acho que está sendo um bom ano até agora, muitas mudanças mas muitas coisas boas, encontrando amigos antigos e fazendo novas amizades. Conhecendo lugares novos e novas experiências como morar sozinha. Está sendo bem tranquilo, e acho que este é um dos meus novos aprendizados, ser mais tranquila e confiar mais na vida.
Ainda tem muitas coisas indefinidas como ano passado, mas algumas outras coisas já se definiram, como por exemplo, a questão do trabalho e moradia. Não sei ainda quanto tempo vou ficar no emprego que estou e também quanto tempo devo morar no lugar onde estou. Também não sei se vou ficar dois anos ou mais aqui. Ainda está tudo muito indefinido, mas tenho planos paralelos, afinal se uma coisa não der certo, tento outra. Estou vendo um curso de japonês e já achei uma unidade do Kumon aqui perto. Dá uns 20 mins a pé, e fica do lado da casa do Frank. Provavelmente vou continuar de onde parei no Brasil e talvez consiga seguir com o material em Português mesmo. Entrei no site do Kumon e pedi para mandarem os panfletos, chegaram dois dias depois. Estava na duvida em fazer por correspondencia ou ir na unidade, mas resolvi ir na unidade mesmo, desta forma consigo forçar um pouco mais e aprender mais rápido.
Ainda ando sem grana, pensei que virando o mês já ia entrar alguma grana mas o que entrou vai dar só para pagar o básico para eu viver aqui, coisas como comida, luz, gás, etc.
Fui tentar comprar um celular mas não consegui por que precisava deixar ¥30 000 de adiantamento, por eu ser brasileira. Esse é um dos problemas de ser brasileira aqui. Vou ver se depois vou em alguma loja pra tentar comprar de novo.
Na sexta fui num restaurante de caranguejo, eles tem um laguinho artificial onde ficam os caranguejos. Serviram um banquete para gente, foi o pessoal da empresa que pagou o jantar. Acho que foi pra comemorar meu aniversario e fazer alguma reuniao tambem. Estava muito bom, pena que nao tem isso no Brasil.
No sabado, o Frank preparou uma festinha na casa dele, a namorada dele fez um bolo e prepararam tacos para o jantar. Convidou algumas pessoas mas como acabou avisando em cima da hora poucas pessoas vieram. Veio um amigo canadense e um australiano. De qualquer forma foi bom só por não ter passado em branco.
Depois publico umas fotos aqui.
Ainda tem muitas coisas indefinidas como ano passado, mas algumas outras coisas já se definiram, como por exemplo, a questão do trabalho e moradia. Não sei ainda quanto tempo vou ficar no emprego que estou e também quanto tempo devo morar no lugar onde estou. Também não sei se vou ficar dois anos ou mais aqui. Ainda está tudo muito indefinido, mas tenho planos paralelos, afinal se uma coisa não der certo, tento outra. Estou vendo um curso de japonês e já achei uma unidade do Kumon aqui perto. Dá uns 20 mins a pé, e fica do lado da casa do Frank. Provavelmente vou continuar de onde parei no Brasil e talvez consiga seguir com o material em Português mesmo. Entrei no site do Kumon e pedi para mandarem os panfletos, chegaram dois dias depois. Estava na duvida em fazer por correspondencia ou ir na unidade, mas resolvi ir na unidade mesmo, desta forma consigo forçar um pouco mais e aprender mais rápido.
Ainda ando sem grana, pensei que virando o mês já ia entrar alguma grana mas o que entrou vai dar só para pagar o básico para eu viver aqui, coisas como comida, luz, gás, etc.
Fui tentar comprar um celular mas não consegui por que precisava deixar ¥30 000 de adiantamento, por eu ser brasileira. Esse é um dos problemas de ser brasileira aqui. Vou ver se depois vou em alguma loja pra tentar comprar de novo.
Na sexta fui num restaurante de caranguejo, eles tem um laguinho artificial onde ficam os caranguejos. Serviram um banquete para gente, foi o pessoal da empresa que pagou o jantar. Acho que foi pra comemorar meu aniversario e fazer alguma reuniao tambem. Estava muito bom, pena que nao tem isso no Brasil.
No sabado, o Frank preparou uma festinha na casa dele, a namorada dele fez um bolo e prepararam tacos para o jantar. Convidou algumas pessoas mas como acabou avisando em cima da hora poucas pessoas vieram. Veio um amigo canadense e um australiano. De qualquer forma foi bom só por não ter passado em branco.
Depois publico umas fotos aqui.
Yokohama
Na quinta-feira, fui a Yokohama, uma cidade portuária, próxima a Tóquio. De trem bala (shinkansen) leva umas 2 horas, e de carro, 4 horas. Fomos de carro, para visitar uma empresa parceira da empresa que estou trabalhando. Fomos fazer uma reunião de negócios. Foi uma viagem cansativa, fomos e voltamos no mesmo dia. Saímos de Nagoya as 8hs e voltamos as 23hs.
Yokohama é uma cidade muito bonita e moderna. Também é um ponto de referência na história do Japão. Até 1854, o Japão era um país fechado para o mundo, e a partir desse ano, o porto de Yokohama foi aberto para a chegada de navios estrangeiros. Foi o primeiro porto do Japão que permitiu a entrada de estrangeiros.
Em Yokohama, existe um prédio chamado Landmark Tower que é o maior do mundo até agora. Tem 69 andares, esta no Guiness Book e tambem tem o 2o. elevador mais rapido do mundo - chega a atingir 45 km/h, é o elevador que leva ao ultimo andar onde tem um mirante que é possível visualizar a cidade em todos os lados do prédio.
Para saber mais:
Wikipedia - Yokohama
Yokohama The Landmark Tower
Friday, January 13, 2006
Localizando minha casa
Quando estava em Nagano, resolvi olhar no Yahoo! Japan, para mostrar pro Tiyoshi onde mora. Sinta o drama olhando os mapas.
Claro que logo de cara não achava nada.. ainda não sei ler todos esses kanjis! Além do que, as ruas aqui não tem nome, apenas o quarteirão, e as casas não tem número..
Mas desta forma quem não está aqui, já dá pra sentir o que eu passo todo dia olhando pra essas letras em todos os lugares.
De qualquer forma, achei (devo ter demorado uns 20 mins.) e consegui mostrar para o Tiyoshi onde moro.
Mapa da província de Aichi
Localização da minha casa (clique na imagem para ampliar)
Claro que logo de cara não achava nada.. ainda não sei ler todos esses kanjis! Além do que, as ruas aqui não tem nome, apenas o quarteirão, e as casas não tem número..
Mas desta forma quem não está aqui, já dá pra sentir o que eu passo todo dia olhando pra essas letras em todos os lugares.
De qualquer forma, achei (devo ter demorado uns 20 mins.) e consegui mostrar para o Tiyoshi onde moro.
Mapa da província de Aichi
Localização da minha casa (clique na imagem para ampliar)
Thursday, January 12, 2006
Compras caseiras..
Hoje estreei minha panela de arroz e fiz minha primeira compra no supermercado, agora a geladeira está cheia! :D
Não comprei muita coisa, ao todo saiu ¥3 486. Mas acho que já dá para passar a semana...
Não comprei muita coisa, ao todo saiu ¥3 486. Mas acho que já dá para passar a semana...
Sunday, January 08, 2006
Mais fotos..
Achei que estavam faltando algumas fotos, e acabei achando elas depois. Foram tiradas com outra maquina fotografica.
Fotos de outro dia em Matsumoto
Sukiyaki *improvisado* na casa do Tiyoshi
Fotos de outro dia em Matsumoto
Sukiyaki *improvisado* na casa do Tiyoshi
Fotos de Nagano
Como estava sem tempo para reduzir as fotos, só pude fazer hoje de manhã. Segue a série de fotos, como prometido:
Indo para Matsumoto, cidade próxima a Hotake, onde mora o Tiyoshi.
Castelo de Matsumoto
Indo para casa do Tiyoshi de Trem
placa de uma estação a caminho de Hotake
Indo para Estação de Esqui
Na Estação de Esqui
Não esquiei desta vez por que estava sem dinheiro pra poder alugar as coisas, fica pro ano que vem.
Placa com a linha de trem
Tirei algumas horas antes de ir embora, em frente da casa do Tiyoshi
Wednesday, January 04, 2006
Consumismo
Fiquei assustada com a quantidade de marcas famosas - Tiffani, Ralph Lauren, Lacoste, Armani, Diesel, etc - que a gente encontra andando no shopping center daqui. Os shoppings centers sao enormes, por exemplo, o da estacao de Nagoya tem 12 andares. Tem lojas de departamentos que lembram as antigas que tinham no Brasil (sears, mesbla, mappim) com muitos andares tambem.
E se vc acha que o shopping center que fui era como o shopping Iguatemi de Sao Paulo - voltado ao publico elite, vc se engana por que aqui vc encontra lojas assim ate em loja de departamento em cidade pequena como Matsumoto.
Falaram que o japones so perde em consumismo para o americano. Nao dah pra discordar. No Brasil, a gente nem imagina comprando um anel de diamante, agora aqui, com 20 000 yens (R$ 400) vc consegue comprar um anel de diamante da Tiffani. Muitos dekasseguis que vem trabalhar aqui acabam comprando logo de cara um carro super esporte ou mesmo um Mercedes por nao ter condicao de comprar no Brasil. Acabam gastando muito dinheiro com bobagens assim. Se bem que a maior parte dos japoneses tambem gasta muito dinheiro a toa, o que eh um disperdicio, pois eles vivem comprando novos eletrodomesticos quando nem existe a necessidade, assim como outras coisas em geral. Muitos compram roupas boas, de marcas e nem sabem se vestir. Eh comum ver mulheres usando sapatos que nao combinam com as bolsas (sapato amarelo, bolsa rosa) e com um traje mais social, ou mesmo tenis com roupa mais social. Ate quem nao costuma reparar nessas coisas no Brasil, acaba reparando aqui. O Tiyoshi disse que parecem ricos novos, pessoas que de um dia pra outro comecaram a ter dinheiro e saem gastando com qualquer coisa que veem de diferente. Acho que a economia anda bem desta forma, afinal, sempre vao ter que produzir coisas novas para poderem comprar e assim ter sempre empregos. Pena que ecologicamente falando nao sei se eh assim, apesar de o Japao reciclar muito lixo.
E se vc acha que o shopping center que fui era como o shopping Iguatemi de Sao Paulo - voltado ao publico elite, vc se engana por que aqui vc encontra lojas assim ate em loja de departamento em cidade pequena como Matsumoto.
Falaram que o japones so perde em consumismo para o americano. Nao dah pra discordar. No Brasil, a gente nem imagina comprando um anel de diamante, agora aqui, com 20 000 yens (R$ 400) vc consegue comprar um anel de diamante da Tiffani. Muitos dekasseguis que vem trabalhar aqui acabam comprando logo de cara um carro super esporte ou mesmo um Mercedes por nao ter condicao de comprar no Brasil. Acabam gastando muito dinheiro com bobagens assim. Se bem que a maior parte dos japoneses tambem gasta muito dinheiro a toa, o que eh um disperdicio, pois eles vivem comprando novos eletrodomesticos quando nem existe a necessidade, assim como outras coisas em geral. Muitos compram roupas boas, de marcas e nem sabem se vestir. Eh comum ver mulheres usando sapatos que nao combinam com as bolsas (sapato amarelo, bolsa rosa) e com um traje mais social, ou mesmo tenis com roupa mais social. Ate quem nao costuma reparar nessas coisas no Brasil, acaba reparando aqui. O Tiyoshi disse que parecem ricos novos, pessoas que de um dia pra outro comecaram a ter dinheiro e saem gastando com qualquer coisa que veem de diferente. Acho que a economia anda bem desta forma, afinal, sempre vao ter que produzir coisas novas para poderem comprar e assim ter sempre empregos. Pena que ecologicamente falando nao sei se eh assim, apesar de o Japao reciclar muito lixo.
Castelo de Matsumoto, Nagano
Tirei esta foto logo que cheguei em Matsumoto, uma cidade vizinha de Hotake, a cidade onde o primo da minha mae mora. Aqui eh mais frio e mais alto que Nagoya, por isso acaba nevando mais tambem. Tem muitas estacoes de esqui proximas e onsen -lugares onde os japoneses tomam banham de agua quente (sai da terra assim) ao ceu aberto, algo parecido com Caldas Novas no Brasil.
Depois coloco mais algumas fotos de Nagano. Aqui no computador do meu tio nao tenho como tratar as fotos que acabaram ficando um pouco escuras.
O Tiyoshi (primo da minha mae), trabalha numa fabrica de componentes para celular / maquinas digitais na cidade vizinha aqui. A cidade eh pequena mas tem muita estrutura, tem supermercados bons e tambem tem uma loja de 100 yen - aqui no Japao vc encontra essas lojas em muitos lugares e vendem de tudo, desde papel higienico a pratos, esmalte e maquiagem para mulheres, meias, produtos de limpeza. Os produtos nao tem qualidade top, mas ja tem uma qualidade melhor do que muitos produtos que encontramos no Brasil. Alias, me falaram que a ideia das lojas de R$ 1,00 no Brasil, surgiu a partir dessas lojas daqui, foi algum ex-dekassegui que levou a ideia e abriu no Brasil.
Subscribe to:
Posts (Atom)
